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Coletivo CIDA (RN) realizada temporada no Rio de Janeiro

Depois do sucesso da última temporada em Natal e Mossoró a um público de mais de 1500 pessoas, o Coletivo CIDA (RN) realiza uma série de apresentações no Rio de Janeiro de 1 a 11 de junho no Sesc Copacabana. Serão exibidos os espetáculos “Reino dos Bichos e dos Animais, Esse é o Meu Nome” e “Corpos Turvos”, sempre às 20h com tradução para Língua Brasileira de Sinais e Audiodescrição. Ingressos estão sendo vendidos com valores a partir de R$ 7,50 na bilheteria do teatro. 

“Reino dos Bichos e dos Animais, Esse é o Meu Nome” e “Corpos Turvos” fazem parte de uma criação cênica sequenciada assinada pelo coreógrafo René Loui, que conta com interlocução dramatúrgica de Jussara Belchior (SC), pesquisadora da dança. O projeto traz no elenco nomes que são referências para as artes cênicas norte-rio-grandense: Ana Cláudia Viana, Jânia Santos, Marconi Araújo, Pablo Vieira e Rozeane Oliveira se unem ao coreógrafo e juntos dão corpo à obra.

“A tão sonhada temporada no Rio de Janeiro finalmente chegou e veio com bastante força! Estamos muito honrados por apresentar nosso trabalho em solo carioca, num dos mais importantes palcos para a dança de nosso país, o Sesc Copacabana. Além disso, estamos muito ansiosos para exibir para outros públicos as duas primeiras obras de nossa trilogia. Sabemos o quão significativo é poder difundir nossa arte para além das fronteiras do nordeste, perfurando esses limítrofes pré-estabelecidos e principalmente atravessando as barreiras invisíveis do circuito de artes do sudeste”, declaram Arthur Moura (produtor do CIDA) e René Loui (coreógrafo e intérprete).

Trilogia

A primeira obra intitulada “Corpos Turvos” é um grito de socorro para que corpos pretos, pobres, periféricos, soropositivos, corpos pertencentes da ampla comunidade LGBTQIAPN+ e pessoas com deficiência deixem de ser números.

 

A segunda obra, nomeada “Reino dos Bichos e dos Animais, Esse é Meu Nome”, o CIDA continua abordando coreograficamente sobre as individualidades, vivências e identidades de cada um dos intérpretes, mas agora com a presença de Stella do Patrocínio, mulher preta que viveu por quase 30 anos em ambiente manicomial.



O ato final, o espetáculo “Insanos e Beija-Flores a Dois Metros do Chão” teve sua estreia em abril deste ano e ainda não possui previsão para circulação nacional. O espetáculo é livremente inspirado na vida e obra de Arthur Bispo do Rosário, mais conhecido como Bispo do Rosário, a peça conta as perspectivas desses seis diferentes indivíduos que convivem num porão e há anos reinventam todas as coisas da Terra. Cada um deles, uma história.

Os três espetáculos complementam-se, mas podem ser vistos, ouvidos e sentidos de modo independente ou em qualquer ordem

Ingressos

Pessoas interessadas em assistir as apresentações do grupo podem adquirir os ingressos na bilheteria do teatro Sesc Copacabana pelos seguintes valores: R$ 7,50 (associado do Sesc), R$ 15 (meia-entrada), R$ 30 (inteira).

Edital Pulsar

A apresentação do CIDA no Rio de Janeiro foi contemplada pelo Edital de Cultura Sesc RJ Pulsar 2022/2023. A iniciativa se destina a fomentar a produção artística e cultural. Os selecionados são convocados a integrar parte da programação da instituição.

Prêmio Funarte e Prêmio Sesc de Artes Cênicas

Os espetáculos “Reino dos Bichos e dos Animais, Esse é o Meu Nome” e “Corpos Turvos” são duas iniciativas do CIDA contempladas, individualmente, pelo Prêmio  Funarte de Dança Acessível – 2021 e pelo Prêmio Sesc de Artes Cênicas 2022.

Participação em evento na Argentina

O CIDA realiza temporada no Rio de Janeiro e, simultaneamente, participa da 7ª edição do Mercado de Indústrias Culturais Argentinas (MICA). Para o evento que ocorre na cidade de Buenos Aires, o Coletivo convida a jornalista Cecília Oliveira para atuar como sua representante. Há cinco anos Cecília vem trabalhando na linha de frente da assessoria de comunicação do Coletivo CIDA. O Brasil é o convidado de honra deste evento que será realizado entre os dias 1º e 4 de junho, no Centro Cultural Kirchner, em Buenos Aires. O CIDA foi selecionado através de chamada pública e pretende realizar intercâmbios comerciais, artísticos e intelectuais durante o evento.

Residência artística na França

Recentemente o grupo foi contemplado no Edital Bolsa Funarte e Aliança Francesa de Residências Artísticas em Artes Cênicas Brasil/França – 2022.  Com maior nota dentre os contemplados brasileiros e franceses, o Coletivo CIDA irá remontar o espetáculo “Sucre”, criado originalmente pela companhia francesa AteKa Compagnie em 2019. Em novembro, o grupo norte-rio-grandense passará uma temporada no MC2: Casa de Cultura de Grenoble – na cidade de Grenoble, na França.

Apoiado  pela  “La Fabrique des Résidences” do Instituto Francês, o programa “Cruzamentos” é o primeiro programa de residência da Villa Tijuca. Dedicado às artes cênicas é fruto de uma geminação entre a rede de Allianças Francesas no Brasil com Chaillot – Teatro Nacional da Dança – Paris, França e o MC2: Casa de Cultura de Grenoble – Grenoble, França em cooperação com a Funarte – Brasil. A bolsa tem como foco incentivar ações de residências artísticas relacionadas às áreas de circo, dança, teatro e performance de artistas brasileiros e franceses.

Sobre o CIDA

O Coletivo Independente Dependente de Artistas (CIDA ) é um núcleo artístico de dança contemporânea, fundado no ano de 2016 por artistas emergentes, pluriétnicos, com e sem deficiências, oriundos das mais diversas regiões do Brasil e radicados na cidade de Natal, no Rio Grande do Norte.

Todas as informações sobre o CIDA podem ser acompanhadas através dos canais de comunicação do coletivo. Acesse: www.coletivocida.com.br ou acompanhe o Coletivo no Instagram em: @coletivocida.

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