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Estúdio Carlota lança campanha de financiamento coletivo

A pandemia do coronavírus tem se configurado como a maior crise sanitária mundial, além de gerar grandes impactos na economia mundial. Para empreendedores, artistas e profissionais da economia criativa, esse impacto é ainda maior e as incertezas são grandes. Para contornar a crise, empreendedores culturais estão lançando campanhas de financiamento coletivo, como é o caso do Estúdio Carlota comandado pela empreendedora Carla Nogueira.
O Estúdio Carlota é um Coletivo afetivo que funciona desde 2016, abraçando marcas, artistas potiguares/nordestinos, além da cultura local. Atualmente 14 marcas fazem parte do coletivo.
A campanha lançada no Catarse tem como objetivo arrecadar dinheiro para pagamento de aluguéis, colaboradores, e principalmente para não fechar por definitivo as portas. Além disso, a campanha visa apoiar projetos culturais em atividade na cidade como Insurgências Poéticas, Casa da Ribeira e a Associação Potiguar de Circo.
“A escolha dessas entidades se deu diante de uma pesquisa feita entre grupos de artistas da cidade e estes foram escolhidos como os mais necessitados no momento, o Estúdio Carlota sempre abraçou projetos culturais e nunca em seu propósito pensou em fazer nada com pensamento individual, pois fugiria do nosso propósito de ser coletivo, afinal, nós sempre fomos desde o início das nossas atividades e não poderíamos pensar diferente agora”, explica Carla.
Os interessados em colaborar podem adquirir vale-compras com descontos que são válidos para usar a partir de maio/2020, com um ano de validade. É possível fazer contribuições a partir de R$ 20 reais. A campanha segue até maio e pode ser acessada através do link: catarse.me/abraceoestudiocarlotacoletivoafetivo.

SAIBA MAIS SOBRE OS PROJETOS APOIADOS:

CASA DA RIBEIRA (@casadaribeira)

A Casa da Ribeira é um dos poucos espaços Culturais independentes do Rio Grande do Norte e o único teatro que há 19 anos funciona de forma contínua em Natal, oferecendo programação a preços populares, editais de ocupação e parcerias com artistas e produtores. A única receita da Casa da Ribeira, desde 2018, é o arrecadado pelo aluguel de pauta ou divisão de bilheteria. Desta forma, com o fechamento durante período de quarentena, as seis famílias que dependem da equipe da Casa da Ribeira para sobreviver, correm risco iminente de ficarem desassistidas. Além delas, o prédio da Casa, de 1911, com paredes porosas, sem ter as máquinas ligadas, pode rapidamente se deteriorar e seus equipamentos de som e luz se oxidarem.
Este é um momento decisivo para a humanidade. Nossa Cultura está mudando rapidamente. Hábitos antigos estão sendo recuperados e novos estão surgindo. Quando essa crise humanitária passar, precisaremos de um lugar para o encontro, a troca, o contato com a arte. Um espaço de Educação e Cultura. Quando tudo isso passar, com a sua ajuda, a Casa da Ribeira continuará sendo o seu lugar de Arte como Prazer. (HENRIQUE FONTES, diretor artístico e educativo da casa da ribeira).
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SARAU INSURGÊNCIAS POÉTICAS (@insurgenciaspoeticas)

O sarau Insurgências Poéticas nasceu em Natal, em 2016 com o intuito de fazer circular poemas dos autores Letícia Torres, Marina Rebelo, Michelle Ferret e Thiago Medeiros. O que seria apenas um sarau se transformou em mais de 300 edições em teatros, escolas, bares e espaços alternativos da cidade do Natal. O sarau representou o RN no Ceará, em abril de 2018, ano em que criou o selo literário independente de mesmo nome, onde já publicou 8 títulos.
Em 2020, o sarau celebra 4 anos de resistência com várias atividades programadas que, infelizmente, ainda não puderam ser concluídas. Com isso interrompeu não só as agendas, mas a economia de artistas e produtores que têm como fonte de renda a economia criativa gerada com as edições ao vivo do sarau e de suas artesanias.
Vamos resistir juntas? ( THIAGO MEDEIROS, diretor e responsável pelo Sarau insurgências poéticas)
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Associação Potiguar de Circo (APOCIRCO)

A pandemia do novo coronavírus tem causado impacto em vários setores da sociedade. Sem poder receber público, os circos foram afetados diretamente e fecharam as portas em todo o Brasil. Centenas de famílias de artistas envolvidas na rotina circense estarão sem o seu sustento e precisarão de ajuda neste momento em que a população precisa ficar em casa. (LUCIANO/PALHAÇO CEBOLINHA – Coordenador da Associação Potiguar de Circo)

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