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Coletivo CIDA pauta a invisibilização e violências contra corpos não hegemônicos

Como são estigmatizadas, desumanizadas e violentadas as pessoas com transtornos mentais, pretas, LGBTQIAPN+, com deficiência, indígenas  e  que vivem e/ou convivem  com o HIV/AIDS? Essas são algumas das provocações pautadas pelo Coletivo CIDA em seu novo espetáculo REINO DOS BICHOS E DOS ANIMAIS, ESSE É O MEU NOME. As apresentações acontecem nos dias 8 e 9 de dezembro na Casa da Ribeira, às 20h, com entrada gratuita.

Fundado por Arthur Moura, René Loui e Rozeane Oliveira, artistas e produtores, o CIDA se destaca no cenário cultural norte-rio-grandense por sua produção experimental e inclusiva.

Contemplado pela primeira edição do Prêmio Sesc de Artes Cênicas,  REINO DOS BICHOS E DOS ANIMAIS, ESSE É O MEU NOME, faz parte de uma criação cênica sequenciada assinada pelo coreógrafo René Loui, que conta com interlocução dramatúrgica de Jussara Belchior. O elenco desta primeira versão é formado por nomes que são referências para as artes cênicas norte-rio-grandense: Ana Cláudia Viana, Jânia Santos, Marconi Araujo, Omim D’Funfun, Pablo Vieira, René Loui e Rozeane Oliveira.

“Em CORPOS TURVOS desenvolvemos a dramaturgia de forma remota devido à pandemia de covid-19. Nesse novo capítulo foi possível fazer a interlocução de forma presencial com todo o grupo e entender mais sobre as vivências e inquietações de cada um dos integrantes a fim de transportar isso para a narrativa. Foi um processo intenso, porém muito gratificante e necessário. Precisamos colocar nossos corpos em movimento para tratar essas temáticas tão necessárias, e assim avançar no debate e nas conquistas”, declara Jussara Belchior, pesquisadora paulistana de práticas e escritas em dança.

Livremente inspirada nas poesias de Stella do Patrocínio, mulher preta do Rio de Janeiro que viveu  por quase 30 anos em ambiente manicomial, a peça propõe uma discussão sobre o que pode – ou não – ser considerado dança ou teatro, além de questionar a estigmatização, desumanização, extermínio e invisibilidade de corpos não hegemônicos.

“Esse novo trabalho continua abordando coreograficamente sobre as vivências e identidades de cada um dos intérpretes, mas agora com a presença de Stella do Patrocínio em ressonância. Acredito que abordar essas identidades e individualidades em cena seja um dos fatores que faz com que o trabalho seja tão visceral e trágico”, comenta Arthur Moura, produtor do Coletivo CIDA.

Os ingressos já encontram-se esgotados na plataforma Sympla, mas será liberado um lote extra de ingressos 1 hora antes de cada apresentação. O trabalho conta com uso de comunicação assistiva, por meio de interpretação para Língua Brasileira de Sinais e Audiodescrição. Classificação indicativa: 18 anos.

Todas as informações sobre a agenda do CIDA podem ser acompanhadas através dos canais de comunicação do coletivo. Acesse: www.coletivocida.com.br ou acompanhe o Coletivo no Instagram em: @coletivocida.

SERVIÇO: 

COLETIVO CIDA E SESC APRESENTAM: REINO DOS BICHOS E DOS ANIMAIS, ESSE É O  MEU NOME
Dias 08 e 09 de dezembro
Entrada gratuita
Mais informações:
Site: www.coletivocida.com.br
Instagram: @coletivocida

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