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6 árvores potiguares que você precisa conhecer

O Dia da Árvore é comemorado nesta segunda-feira (21) e para marcar a data, listei aqui as árvores mais peculiares do estado e que merecem ser conhecidas pela população.
Algumas delas já viraram, inclusive, ponto turístico, seja pela importância histórica, pelo tamanho, pelo formato, pela idade ou espécie.
Num dia como hoje, que tem como principal apelo a conservação, vale destacar que além da importância simbólica que possuem, as árvores também são em grande parte responsáveis por nossa sobrevivência na Terra. Elas produzem alimento, nos oferecem sombra, oxigênio, entre outras coisas…
Vamos a lista!

6 árvores potiguares que você precisa conhecer

1.Baobá do Poeta em Natal

Foto: Ricardo Araújo/G1

Talvez você já tenha até passado por essa gigante sem nem se dar conta disso. O Baobá do Poeta fica na Rua São José, no bairro Lagoa Nova, bem em frente a um centro de velório.

O poeta e professor Diógenes da Cunha Lima comprou o terreno onde ela está localizada a fim de preservá-la pois estava prestes a ser derrubada.

Espécie rara de origem africana esse exemplar é o maior dessa do país: possui 19,5 metros de circunferência.

Há quem diga que a árvore pode ter sido a fonte de inspiração para o escritor francês Antoine de Saint-Exupéry, autor do clássico ‘O Pequeno Príncipe’, que teria passado pela capital potiguar em julho de 1939.

2. Cajueiro de Pirangi em Parnamirim

Foto: Divulgação/Idema-RN


Essa é a nossa árvore mais famosa de todas. Em 1994 ela entrou para o Guinness Book “O Livro dos Recordes” como o Maior Cajueiro do Mundo. A árvore cobre uma área de aproximadamente 8.500 metros quadrados, com um perímetro de aproximadamente 500 metros e fica localizada na praia de Pirangi do Norte, em Parnamirim, município da Grande Natal.
Conta a história que o cajueiro foi plantado em 1888 por um pescador chamado Luiz Inácio de Oliveira, que morreu com 93 anos sob as sombras da árvore.Durante anos o Cajueiro de Pirangi foi objeto pesquisas que concluíram que seu crescimento se deve a junção de duas anomalias genéticas conhecidas como fito teratológica. Seus galhos crescem para os lados e com o tempo seu peso faz com que os galhos se curvem atingindo o solo, passando a criar novas raízes como se fossem outros troncos, mas na realidade trata-se da mesma árvore.
O local está aberto todos os dias das 7h30 às 17h30. A entrada custa 8 reais inteira.

3. Árvore do Amor em Barra de Maxaranguape

Foto: Carol Reis


Ponto turístico de quem está de passagem pelo Litoral Norte do Estado, mais precisamente por Barra de Maxaranguape, a Árvore do Amor ganhou esse nome por ser formada por duas árvores do tipo “Gameleira”, que se uniram pela impressionante força do vento na região.
A árvore fica no Cabo de São Roque, ponto da América do Sul mais próximo da África.
Dizem os nativos que o casal que se beijar embaixo do arco formado pelos troncos das árvores jamais se separará.

4. Baobá de Nísia Floresta


Existem alguns exemplares dessa bela árvore aqui no Estado, mas a maior parte em propriedades privadas, por isso encontrar um Baobá pelo caminho é um verdadeiro acontecimento. Esse fica bem no centro de Nísia Floresta, próximo ao terminal rodoviário e da antiga estação ferroviária.
Existem muitas lendas e contradições a respeito de sua plantação. A principal história que circula é que um navio negreiro, vindo da África, teria naufragado na praia de Camurupim e apenas um escravo teria sobrevivido. O homem teria plantado as sementes de baobá em agradecimento pela sua vida que foi poupada.
No local há uma placa informando que a árvore foi plantada em 1877 por Manoel Moura Júnior; mas há relatos do historiador Luís da Câmara Cascudo que já indicavam a existência centenária da planta ainda no século XIX.

5. Pau Grande em Pedro Velho

Foto: Bhagwan Rajneesh


Conhecida no município de Pedro Velho como “Pau Grande” a árvore, que é uma Samaumeira, é uma das maiores do RN. Com dimensões monstruosas que chamam a atenção de qualquer visitante, a espécie é originária da Amazônia.
Ela fica próxima as ruinas da vila de Cuitezeiras, que com a enchente do rio Curimataú, em 1901, inundou totalmente. Apenas a capela Santa Rita permaneceu intacta e pode ser vista até hoje.

6. Gameleira Milenar na Mata Estrela


A “Gameleira Milenar” fica no município de Baía Formosa, a cerca de 100 Km de Natal. Ela está situada, mais especificamente, no início da trilha da Mata Estrela, uma Reserva Particular do Patrimônio Natural, com aproximadamente 2040 hectares, que faz do lugar o maior remanescente de Mata Atlântica sobre dunas do Brasil.
A raiz da belíssima e imponente árvore forma um portal. Dizem que quem passa por lá pode realizar um desejo.
Incluiria mais alguma árvore aqui na lista? Conta pra gente!
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