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Multiartista piauiense radicado potiguar é aprovado em edital da ONU em parceria com a OMS

O multiartista piauiense radicado potiguar há 23 anos, GiGio Almeida teve sua obra The HEALING Hand selecionada na convocatória global da Organização das Nações Unidas (ONU) em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS) para minimizar a expansão do COVID-19. A obra do artista é uma das cinco obras do Brasil a ser selecionada na convocatória. 
A convocatória da ONU convidou artistas urbanos criativos de todo o mundo para desenvolverem trabalhos que ajudem a espalhar mensagens importantes no combate ao coronavírus. Podiam ser enviados vídeos, ilustrações, músicas e ideias para atividades. Os trabalhos selecionados tinham como foco espalhar mensagens centrais destas instituições em meio ao combate à pandemia, como a importância do isolamento social, da higiene pessoal e do combate às informações falsas.

A obra “The HEALING Hand” representa todas as mãos de médicos  e enfermeiros que  estão  ajudando o mundo a curar se do coronavírus. “As mãos que com coragem e amor ao próximo, pega em sangue, suor, urina, também cura pela imposição das mãos tendo como principal objetivo prevenir e tratar essa doença por meio do equilíbrio energético. posicionando as mãos para transferir energia vital ou passá-las pelos locais do corpo que necessitam de equilíbrio: cabeça, olhos, nariz, chakras do corpo, região umbilical, pulmões, rins, joelhos e embaixo dos pés ! As mãos  que curam! O olho representa  a sabedoria a ancestralidade, as cobras a medicina, e máscara o COVID 19”, explica o artista na descrição do trabalho presente na plataforma Talenthouse. 

GiGio Almeida explica que a obra começou como uma escultura de gesso. “Dentro das técnicas que a gente desenvolve dentro do Natalquimistas (um coletivo de artistas urbanos com peso nacional e internacional), nós trabalhos com ataduras de gesso. Eu peguei a mão da minha noiva e com as ataduras de gesso fiz o molde e depois cortei. No primeiro momento a obra veio como uma escultura e ao ver a convocatória da ONU eu a transformei em uma instalação adicionando a máscara. Ricardo Bahia colaborou com o processo criativo, utilizando uma colagem do  olho de peixe, retirado do seu cartão comercial, a obra olho de peixe (200x100cm / 2017) também já saiu no filme “Enquanto o Sol se Põe, da cineasta @marcialohss”, explica GiGio. 
Para o artista, a seleção da obra na convocatória da ONU é um importante reconhecimento de seu trabalho. “É algo incrível ter a nossa obra selecionada nesta convocatória da ONU, para nós é um reconhecimento muito importante do nosso trabalho e do nosso esforço. São 15 anos trabalhando com arte, e entendendo que ela é preciosa e nos traz possibilidades inimagináveis. Foi muito importante estar representando o Rio Grande do Norte mais uma vez frente à ONU, e é uma honra poder estar ajudando o mundo em tempos tão sombrios e difíceis. Isso nos mostra que estamos no caminho certo sendo sustentavelmente criativos, inventivos e trabalhando por cidades mais criativas”, completa.

A obra está disponível no site da plataforma Talenthouse, e pode ser acessada aquiEngajamento do público através de likes e comentários na publicação podem ajudar a obra ser listada entre as primeiras no painel dos trabalhos selecionados na convocatória.  O trabalho do Gigio contou com apoio da GGARTESPACIAIS, HighCulture HeadShop, Natalquimistas, Camarão Street, E-co.Casa Coworking, Portal das árvores, Christel Ribes, Carcará Camisetas, DIGTALGIFS  e Museu Digital do RN.

Sobre GiGio Almeida 

As atividades e os projetos que GiGio Almeida coloca em prática sempre com agilidade e criatividade são resultados de uma vitalidade incomparável. É comum encontrá-lo eletrizado com muitas ideias e novidades como se uma agitação interior permanente lhe contagia por inteiro. Face à sua imaginação radical, qualquer coisa corre o sério risco de se converter em material artístico. Papéis, linhas, tecidos, madeiras, tintas, mas também, ideias, conceitos, teorias, praticamente tudo o que costumeiramente passaria despercebido na vida cotidiana pode ser agenciado por sua inventividade hiperativa.  
Conseguiu ser aprovado em duas importantes chamadas de arte urbana contemporânea , uma local  ( salão Dorian gray) e uma global (ONU  contra o covid- 19)! Há pouco tempo ganhou um título de embaixador da sustentabilidade também da ONU-habitat. Realizou, inclusive, um curso para ser Defensor Ambiental da ONU-unitar.
Nas últimas três décadas, na cidade de Natal, têm motivado os corpos a buscarem experiências urbanas repletas de significados, ressignificações e esperanças, criando e reinventando linguagens e suas práticas espaciais urbanas que se encontram no cotidiano da cidade, uma retomada de uma filosofia e uma economia criativa e envolvimento dialético com seus espaços vividos através da arte urbana.

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