Os fãs do livro “A mulher do viajante no tempo”, de Audrey Nifffenegger, souberam da boa notícia em 2018, a história seria adaptada para uma série com o renomado selo de produção da HBO, e se tornou, assim, uma das produções com o lançamento mais aguardado. Mas, foi só na noite do último domingo (15), que os fãs do best-seller de Nifffenegger puderam assistir ao primeiro episódio da série homônima. A espera havia acabado.
A história, que foi adaptada por Steven Moffat para a HBO, não debuta como primeira adaptação para o audiovisual, a saga de Henry e Clare narrada em “A mulher do viajante no tempo” já foi adaptada para as telonas em 2009, e fracassou. Pensando em não repetir tal efeito na crítica, a HBO convidou para o projeto outro nome de peso, o David Nutter, diretor que tem em seu histórico nomes como Sherlock, Game of Thrones e Doctor Who. A Mulher do Viajante no Tempo ainda apresenta dois “jovens veteranos” aclamados protagonizando a trama, Clare, vivida por Rose Leslie da série Game of Thrones e Theo James de Divergent, dando vida a Henry.
A história mescla dois universo: a simplicidade de acompanhar um casal, passando pela fase de descobertas um do outro e de quem são enquanto parceiros e toda a complexidade que viajar no tempo pode causar a uma vida, no caso específico, duas.
A história começa com a intensa Clare Abshire tendo que lidar com um grande segredo que guarda desde os seus 7 anos, a da existência do seu amigo que aparece na floresta próxima a sua casa, um homem doce e provocativo, às vezes jovem e às vezes velho, contando histórias sobre o futuro. As aguardadas visitas do misterioso Henry são as memórias mais importantes da sua infância. É só quando Clare se torna uma jovem que ela percebe que o seu amigo é de fato um viajante do tempo, vindo do futuro. E ele não é de qualquer futuro, ele é do futuro dela. É assim que logo cedo Clare descobre que um dia conhecerá novamente o Henry DeTamble, de maneira intima e se tornará a mulher do viajante do tempo.
Apesar da história profundamente atraente, ainda não é possível fazer grandes apontamentos sobre a série, afinal, apenas o piloto foi exibido. Mas, já é fácil dizer que o investimento na produção foi alto. Além do roteiro, atuação, e direção excepcionais, já citados, a série conta com efeitos visuais poderosos, trilha sonora impetuosa e uma direção de arte que honra em absoluto o nome HBO. Uma comédia romântica moderna, divertida e leve, que se conseguir despertar o mesmo fascínio por toda sua temporada, vai reescrever todos os adjetivos rasos que normalmente são atribuídos ao gênero.
A Mulher do Viajante no Tempo estreou no último domingo (15) na HBO, os episódios serão lançados semanalmente até o final da temporada, que contará com seis episódios. Os capítulos serão disponibilizados na HBO Max logo após a transmissão no canal.
Assista ao trailer:
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Jornalista formado pela UNP – Universidade potiguar – é assessor de imprensa corporativa da Us Comunicação e já escreveu em diversos portais sobre os mais variados assuntos. Hoje escreve sobre sua maior paixão no Apartamento 702, a sétima arte. Venera café, livros, filmes empoeirados, plot twists e hoje protagoniza um spin-off de vida fitness.