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Coletivo CIDA (RN) celebra o Dia Internacional da Dança com apresentações gratuitas

Depois do sucesso no Mercado das Indústrias Culturais do Sul (MICSUR 2024), realizado em Santiago (Chile), o Coletivo CIDA (RN) retorna ao Brasil para celebrar o Dia Internacional da Dança com apresentações gratuitas nos dias 28 e 29 de abril no Teatro Alberto Maranhão. Serão apresentadas, pela primeira vez, as três peças da Trilogia em Dança-Tragédia.

A trilogia é assinada pelo coreógrafo René Loui, com a interlocução coreográfica e dramatúrgica de Jussara Belchior (SC), renomada pesquisadora da dança. O trabalho teve seu início concebido em 2019 e desde então já percorreu cidades como Natal, Recife, Fortaleza, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e também foi apresentado na França. O elenco é formado por nomes que são referências para as artes cênicas norte-rio-grandense: Ana Cláudia Viana, Jânia Santos, Marconi Araujo, Pablo Vieira, René Loui e Rozeane Oliveira.

A primeira obra da trilogia, “Corpos Turvos” é uma chamada à consciência sobre a visibilidade e valorização de todos os corpos, principalmente aqueles frequentemente marginalizados. Em “Reino dos Bichos e dos Animais, Esse é o Meu Nome”, aborda-se a arte como um espaço de liberdade e questionamento, inspirados pelas poesias de Stella do Patrocínio. E para fechar, “Insanos e Beija-Flores a Dois Metros do Chão” traz a reflexão sobre os limítrofes entre arte e insanidade na sociedade. 

Para o produtor do CIDA, Arthur Moura, há muito entusiasmo nessa primeira apresentação completa da trilogia em Natal: “Estamos extremamente empolgados e ansiosos pela primeira apresentação completa de nossa Trilogia em Dança-Tragédia aqui em Natal.”

Cada uma dessas peças é muito especial para nós, problematizando por meio da dança temas que vão desde a sobrevivência e empatia até os limites entre a insanidade e a arte. Para nós, essas apresentações são uma oportunidade de dialogar intensamente com o público e proporcionar uma experiência artística completa e coesa. É também uma chance de demonstrar a potência da dança como meio de expressão e crítica social, algo que sempre buscamos em nossos trabalhos”, completa Arthur.

Todos os trabalhos são acessíveis por meio de Interpretação para LIBRAS e Audiodescrição. O acesso é gratuito. Os ingressos para as apresentações deverão ser retirados na bilheteria do teatro uma hora antes. 

 MICSUR

O MICSUR 2024 reuniu delegações da Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Uruguai, Peru e Paraguai, com o objetivo de estabelecer uma agenda colaborativa para o desenvolvimento de ecossistemas criativos na região da América Latina e Caribe.

Sobre a experiência no evento, René Loui comentou que foi enriquecedora. “Nossa participação no MICSUR 2024 foi uma experiência verdadeiramente marcante e enriquecedora. Estar lá, integrando a delegação brasileira a convite da OEI – Organização dos Estados Ibero-americanos, foi um privilégio que nos encheu de orgulho e entusiasmo. Absorvemos um pouco mais sobre as práticas artísticas e os modelos de gestão cultural de nossos colegas sul-americanos”, completa René.

Sobre o CIDA

O Coletivo Independente Dependente de Artistas (CIDA) é um núcleo artístico de dança contemporânea, fundado no ano de 2016 por artistas emergentes, pluriétnicos, com e sem deficiências, oriundos das mais diversas regiões do Brasil e radicados na cidade de Natal, no Rio Grande do Norte. O CIDA se destaca no cenário cultural por sua produção experimental e inclusiva.


Todas as informações sobre o CIDA podem ser acompanhadas através dos canais de comunicação do coletivo. acompanhe o Coletivo no Instagram em: @coletivocida ou acesse: www.coletivocida.com.br

Foto: Brunno Martins

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