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Autor potiguar traz um jeito bem particular de ver o mundo em seu primeiro livro

Utópico em um tempo em que até sonhar está fazendo falta. É nesse cenário que João Augusto Limeira lança o seu primeiro livro, o Conversas Cotidianas. Um compilado de mais de 100 crônicas, versos e poesias que ele foi escrevendo ao longo da vida e que só agora decidiu “jogar pro mundo” . A obra foi construída de forma totalmente independente pelo autor, o que faz do livro não apenas mais uma obra em prosa e verso, mas totalmente livre de qualquer amarra que um crivo econômico-editorial.

POESIA COMUM

Formado em Jornalismo pela UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte), João é um desses escribas de mesa de bar, por mais que nem seja lá muito boêmio. Nascido e crescido no bairro do Alecrim, em Natal-RN, teve na observação das pessoas a principal inspiração para tudo o que escreve. “Eu acho que a gente busca algo muito rebuscado pra chamar de poesia. Ao nosso redor tem tanta coisa incrível acontecendo e a gente nem percebe.” , disse. Sobre o que lhe inspira, ele prefere a rua, os bancos de praça e as conversas com as mais variadas pessoas. “Eu li muita gente, uns gostei, outros nem tanto. Manuel de Barros, por exemplo, me toca muito. Mas de verdade, o que mais me inspira são as pessoas comuns. Tem muita coisa bonita acontecendo ao nosso redor e a gente nunca presta atenção. E isso é no amor e na dor. Tudo tem uma beleza”.

O COTIDIANO E SUA DICOTOMIA: CÉU E INFERNO

João traz em seus textos uma observação muito particular sobre o amor e diversas coisas que passariam despercebidas ao olhar mais distraído. Frases como “o amor é um mero excesso discursivo” e “salvem os amantes” já mostram um pouco de como a dicotomia entre céu e inferno sentimental está presente no livro. Todos os textos foram fruto do que ele chama de “retalhos de poesia” , uma reunião de textos que foram sendo escritos ouvindo pessoas, suas histórias e, por vezes, se colocando como personagem de alguns versos. A obra conta com a diagramação de José Maria Pinheiro, Arte de Capa de Fhelipy Arruda e Revisão de Maria Filgueira.  O Prefácio é escrito pela poeta Michelle Ferret.

“Entre chegadas e partidas, entre vôos e pequenos concretos cravados no peito, as Conversas Cotidianas se assemelham a cartas antigas, aquelas quando podíamos colocar dentro do envelope o cheiro, pedrinhas preciosas, um trevo de quatro folhas ou qualquer coisa que nos trouxesse em pedaços, o outro. João se coloca nesse envelope e nos entrega a coragem em escrever, existir e, sobretudo amar. O livro é um delírio (…)” , diz Michelle no prefácio.

A PRÉ-VENDA COMEÇA DIA 01/02

Dia 01 começa a pré-venda do livro, toda de forma online. Basta seguir o autor no Instagram (@joaoaugustoln1) ou o perfil do livro na rede social (@livroconversascotidianas) para ficar sabendo de tudo.

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