Blackout no Whiskritorio, mulheres nuas no escuro e Mad Monday

Faltou energia durante o show de Mad Dogs, e uma moça fez strip tease no escuro, ao som de sax e bateria, no melhor estilo Janis Joplin. Tava um calor do caralho!
Não que eu seja velha, mas eu lembro da Mad Monday, no antigo Blackout, na época que Natal só tinha 3 bandas: Officina, Boca de Sino e Inácio Toca Trumpete. Mentira, tinha Mad Dogs também. Não que eu tenha ido, visto que sou de Bob Esponja pra cá, mas ouço as histórias, e lembro do fiat uno adesivado do Alphorria. Era o tal do ano 2000.

Um cartaz daquela época.
Esse texto é pra contar que ontem eu fui no Whiskritorio, teve mulher nua e faltou luz! Criativamente, alguém acreditou na história de “reviver os tempos de Blackout” e cortou a energia do lugar 4 vezes, no meio do show do Mad Dogs. Uma ação de marketing ousada, pena que o ar-condicionado não resistiu. Com o calor, a velha-guarda da Rua Chile começou a ir embora. Ficou difícil até pra paquerar!

Já Fernando Suassuna (bateria) e Neemias Lopes (sax) deram um show à parte, segurando “A Banda do Zé Pretinho”, sem equipamento de som e no escuro. O público cantou junto, até a energia voltar, com a banda tocando ININTERRUPTAMENTE, como se nada tivesse acontecido. ÉPICO!

Aconteceu a mesma coisa durante a homenagem a Joe Cocker (eternamente vivo em nossos coraçõezinhos). O problema é que essa também era a hora do strip tease! A moça tirando o sutiã, a luz sumindo e o público heterossexual masculino indo à loucura.
Nunca vi tanto celular “lanterninha”, numa balada de playboy em Natal!
Não sei se foi culpa da Cosern ou da fiação elétrica da casa, visto que o eletricista só chegou no Whiskritorio às 4 da manhã! Eu desisti e fui embora. O calor no espaço fechado do bar sem ar-condicionado era insuportável. A comunicação com Jah tornou-se impossível. Já era tão fim de festa, que o Alphorria encerrou o show. Mas tocaram Edson Gomes! <3

A foto ruim é em homenagem aos anos 90.