O Coletivo CIDA (RN) realiza nesta segunda-feira (29) apresentação do espetáculo Insanos e Beija-flores a dois metros do chão de forma gratuita no Teatro Alberto Maranhão, às 19h . O espetáculo conta com acessibilidade comunicacional através de Interpretação em LIBRAS e Audiodescrição.
Insanos e Beija-flores a dois metros do chão faz parte de uma criação cênica sequenciada assinada pelo coreógrafo René Loui, que conta com interlocução dramatúrgica de Jussara Belchior (SC), pesquisadora da dança. O projeto foi contemplado no Prêmio Funarte de Estímulo ao Teatro – 2022 e traz no elenco nomes que são referências para as artes cênicas norte-rio-grandense: Ana Cláudia Viana, Jânia Santos, Marconi Araújo, Pablo Vieira, René Loui e Rozeane Oliveira. As duas primeiras partes da trilogia foram apresentadas no domingo (29), mas as obras podem ser vistas individualmente.
Livremente inspirada na vida e obra de Arthur Bispo do Rosário, mais conhecido como Bispo do Rosário, o espetáculo propõe uma discussão, através das artes cênicas, de temáticas acerca da estigmatização, desumanização, extermínio e invisibilidade das pessoas pretas, de toda comunidade LGBTQIAPN+, de pessoas com deficiência, das mulheres, dos povos originários, das pessoas que vivem e/ou convivem com o HIV ou AIDS.
Para Ana Cláudia Viana, bailarina com mais de 30 anos de carreira na dança, celebrar essa data em cena com o CIDA é uma alegria. “Para mim, é uma grande alegria estar em cena celebrando essa data, pois comemoro dançando uma obra que diz muito sobre como pretendo seguir o meu trabalho com a dança. ‘Insanos e beija-flores a dois metros do chão’ reinventa o meu fazer dançante. Sou grata pela oportunidade de dançá-lo exatamente hoje.”, declara a bailarina de origem cearense radicada em Natal.
“É um grande presente, uma felicidade imensa, um grande prazer, uma celebração de alegria poder estar neste dia celebrando o Dia Internacional da Dança, especialmente com o coletivo CIDA e com este trabalho encantador e tão impactante para mim.”, comentou a atriz e bailarina Jânia Santos.
Os ingressos para as apresentações deverão ser retirados na bilheteria do teatro uma hora antes.
Dia Internacional da Dança
Criado em 1982 pelo Comitê Internacional da Dança (CID) da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), a data foi escolhida em homenagem ao nascimento de Jean-Georges Noverre (1727-1810), um mestre do balé francês, que ficou conhecido por ter escrito uma das obras mais importantes da história da dança, Lettres sur La Danse ou “As Cartas Sobre a Dança”, em português.
Sobre o CIDA
O Coletivo Independente Dependente de Artistas (CIDA) é um núcleo artístico de dança contemporânea, fundado no ano de 2016 por artistas emergentes, pluriétnicos, com e sem deficiências, oriundos das mais diversas regiões do Brasil e radicados na cidade de Natal, no Rio Grande do Norte. O CIDA se destaca no cenário cultural por sua produção experimental e inclusiva.
Todas as informações sobre o CIDA podem ser acompanhadas através dos canais de comunicação do coletivo. acompanhe o Coletivo no Instagram em: @coletivocida ou acesse: www.coletivocida.com.br
SERVIÇO:
COLETIVO CIDA APRESENTA TRILOGIA EM DANÇA-TRAGÉDIA
Dias da semana: segunda (29)
Horário: 19h
Local: Teatro Alberto Maranhão
Endereço: Praça Augusto Severo, s/n – Ribeira
Ingressos: Retirada gratuita na bilheteria do teatro uma hora antes.
Informações: @coletivocida
Classificação indicativa: 14 anos
Lotação: 582
Gênero: Teatro
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Jornalista formada pela UFRN, atua como Comunicadora Criativa e Produtora Cultural comunicando projetos artísticos na cidade do Natal há mais de dez anos. É uma das administradoras do blog cultural potiguar Apartamento 702, é ativista gorda, rainha da brilhosidade, dona e proprietária em Comunica Ceci, praticante de yoga. cinéfila e aprendiz de Lu Roller.