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O que Animais Fantásticos 2 tem de bom?

Animais Fantásticos: Os Crimes De Grindelwald, é segundo filme do spin-off da saga Harry Potter. O pesquisador Newt Scamander segue na sua pesquisa em busca de catalogar todos os animais do mundo bruxo, mas no meio do caminho sempre surgem as boas e velhas tretas, que são acompanhadas de um vilão muito poderoso. Apesar dos elogios ao primeiro filme, muitos questionavam a necessidade e exploração dessa franquia. Ainda há bagaços nesta laranja para espremer? E eu respondo a vocês meus caros: talvez… Por isso, vamos destacar as vantagens e desvantagens do filme.

ALERTA! Contém Spoillers de Leves!

1- Efeitos especiais


Incríveis. De fato esquecemos que ali na tela estão passando animais de um mundo surreal, e realmente acreditamos que aqueles bichinhos são de verdade. E nem só por isso, o universo de Harry Potter é cheio de magia e desde a primeira cena os efeitos em uma carruagem voadora já são incríveis. Vale muito a pena ver em 3D neste caso. Sentei bem no meio da sala do cinema e a sentia a todo momento que uma magia, estilhaços e até pingos de chuva iriam me acertar.

2- Produção


Os figurinos e maquiagem dos filmes de Harry Potter sempre mereceram destaques, neste não é diferente. As roupas de época trazem um charme ainda maior para a produção. Os cenários são muito convincentes, mas existe uma queixa sobre o figurino de Dumbledore, que era retratado como um bruxo que gostava de usar cores espalhafatosas e de fato as usava em sua versão idosa com barbas e cabelos gigantescos.

3- Atuações


Com o time escalado é difícil fazer alguma crítica neste âmbito. Pelo contrário, até os atores mais novos e menos conhecidos brilham em cenas de flashbacks, não só pela semelhança física com os atores originais, quanto pela captura dos três jeitos dos personagens. Que Ed Redmayne é excelente já sabemos, mas sua versão jovem interpretada por Joshua Shea também está impecável. Tanto que de longe parece até um efeito especial daqueles que rejuvenesce o rosto do ator.

4- Roteiro


Aqui temos o ponto mais fraco do filme. Escrito pela própria J.K. Rowlling, o roteiro é simples e subaproveita alguns personagens como Credence, vivido por Ezra Miller. Além de ter conflitos bobos que cercam o romance Queenie e Jacob, os fãs questionam diversos furos de roteiro, que são mais perceptíveis para quem é potterhead, no entanto esta crítica prefere focar em um ponto que fica claro tanto para fãs quanto para leigos: os momentos didáticos do roteiro sobre a própria trama. Isto significa que o filme para em atos inteiros para se explicar. A história não é feita para que você vá ligando as partes e entenda o filme naturalmente, em um dado momento de conflito, um dos personagens tem que contar o que aconteceu, daí surgem os flashbacks de uma história que não é curta e ainda se passa em um momento tenso e conflituoso. De fato J. K. Rowlling amarra pontas para uma sequência que deverá fechar história, no entanto dá a sensação de que a resolução de tudo poderia já ter acontecido nestas duas horas e treze minutos de filme.
E você já assistiu ao filme? Conta para gente!
 

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